No palácio do planalto...
Toda a podridão reunida...
Planejando um novo assalto
Para cada doce vida;
Só babacas de gravata
Fudendo com todo o povo;
Assinando nomes na ata...
Cada um merece um ovo;
Merece um ovo bem podre
Para federem bastante;
Classezinha nada nobre
Sempre roubando o montante;
No palácio luxuoso
Bancado por todos nós...
Só arrogantes em gozo
Fugindo da nossa voz;
Eles são todos santinhos...
Santinhos de um pau bem oco;
Com seus falsos sorrisinhos
Merecendo um baita soco;